O Jardim da Gravidade Flutuante

A trilha de estrelas levou o trio até um campo misterioso chamado Jardim da Gravidade Flutuante, onde tudo — flores, pedras, e até as árvores — flutuava calmamente no ar como se dançassem em câmera lenta.

“Parece que entramos em um sonho leve”, disse Noba, girando no ar com uma flor flutuante na mão.

As pétalas desse novo jardim não eram comuns: brilhavam em tons invisíveis e emitiam suaves melodias quando tocadas. Vega, curioso, tentou guardar uma flor na cesta, mas ela escapou e começou a levitar lentamente, como se não quisesse ser colhida.

“Esse lugar tem vontade própria”, disse Lilo, observando uma árvore cujas raízes flutuavam para cima, como se procurassem o céu.

No centro do jardim, uma estrela gigante batia como um coração, pulsando luz. Quando os três se aproximaram, ela sussurrou: “Vocês estão perto. Mas para seguir, precisam deixar algo para trás.”

Noba olhou para sua flor, Lilo para seu cristal, e Vega para a cesta. Em silêncio, colocaram seus objetos aos pés da estrela.

Com um último brilho, a estrela se abriu, revelando um portal feito de luz líquida.

Era hora de seguir adiante.